09/01/2025
Você acreditaria que seria possível passar uma noite agradável numa caverna úmida? Pois bem, utilizando da sua sagacidade, Garruk (Pandorito) conseguiu deixar o ambiente bem aquecido e com um certo conforto, apesar de estarem num local nada favorável, melhorando assim a qualidade do descanso do grupo.
Contemplados por um café da manhã preparado por Holo (Guido) onde o menu é homem-peixe na brasa ao molho de ervas, recuperam suas forças, recolhem acampamento e partem em direção ao reino de Eastbourne. Mesmo a curiosidade de alguns, principalmente de Nyara (Daniela), sendo aguçada pela luz irradiada na pedra mágica em relação à proximidade ao lago, a urgência em saber o que aquela marca significa era prioridade, até mesmo porque os primeiros sintomas aparentemente surgiram, como dores na região do pescoço.
De barriga cheia e energias renovadas, partem em direção ao Reino de Eastbourne. Durante o percurso, Sion (Carlo) com auxilio de seu alaúde, toca e canta músicas de terras distantes para animar o grupo. O trotar dos cavalos e a carroça balançando dão um toque especial a viagem que até então seguia tranquila, até que Holo e Nyara avistam, em uma encruzilhada próxima, outra carroça exatamente igual a que estão, sugerindo assim que talvez houvesse prisioneiros nela também.
Holo percebe que dentro da carroça há um pequenino como prisioneiro, possivelmente numa situação idêntica a que estavam no dia anterior. Garruk sugere dar a volta de maneira furtiva enquanto os companheiros seguiam caminho, para que assim fossem cercados. Assim foi feito, o meio-orc passa desapercebido entre a folhagem, visto que os goblins estavam muito preocupados com a carroça também com a roda quebrada, mas toda a furtividade é quebrada no momento em que Garruk ouve o nome Murak sendo pronunciado pelos inimigos. Com um grito de fúria que entoou pela planície, espantando pássaros e pequenos roedores nos arredores, acabou chamando a atenção dos goblins.
Dentro da carroça encontra-se Zigman, um gnomo, aparentemente aflito tentando se soltar das algemas, ato que foi facilitado, pois de alguma maneira sua toupeira conseguiu entrar na carroça levando uma chave em sua boca. Do lado de dentro, percebeu que estava sendo ajudado por desconhecidos, pois além de Garruk, pôde ver Nyara, Sion e Holo atacando os goblins que os aprisionou.
Mesmo de dentro da carroça o pequenino oralizava palavras mágicas e fazia gestos, para assim atacar seus oponentes, e após uma batalha sangrenta na estrada, e com a ajuda de um novo companheiro, o grupo sai vitorioso, libertando assim Zigman e o recrutando para auxiliar na busca por respostas em relação à marca no pescoço, marca que também possuía. Garruk foi muito ferido, pois resolveu atacar de maneira atabalhoada e com uma má escolha de estratégia, porém os poderes divinos de cura de Nyara diminuíram um pouco seu sofrimento em combate.
Apesar do imprevisto, o saldo é positivo, pois puderam arrecadar ainda mais recursos que poderiam ser utilizados como meio de barganha para que o problema da marca ritualística fosse repelida. Chegando a Eastbourne, a caminho do templo de Athena, percebem que um grande festival acontecia na cidade, o festival do Quin. Muitos comerciantes e compradores viajam de todo o continente para comprar quinquilharias de todos os tipos. Temperos, poções, comidas e souvenirs são abundantes, também como apresentação de bardos e cervejas artesanais em abundância. Com foco nos objetivos, o grupo prefere não dar muita importância ao festival, dividindo o grupo, dando preferência em arrecadar dinheiro rápido, onde Sion chamou a atenção para suas mercadorias utilizando-se de capacidades mágico/artísticas, enquanto outro grupo se dirigia ao templo. Lá, Holo , juntamente a Zigman, reencontrou duas pessoas muito importantes para sua formação monástica. Holdor e Vermelhor. O primeiro líder e responsável pelo templo, enquanto o outro um mestre cervejeiro.
Toda a história foi contada, inclusive a marca foi mostrada. Ambos conversam um ao pé do ouvido do outro e se mostraram preocupados. Pediram que o restante do grupo fosse reunido, e assim foi feito. O restante do grupo foi chamado e todos se reuniram no templo para uma possível conversa. Conversa interrompida pelo marchar de guardas que adentraram no templo e fizeram o grupo de prisioneiros. Era visível ver o olhar de surpresa e tristeza de Holo ao perceber que mais uma vez foi traído, apesar de perceber que seus mentores queriam somente o bem dele. Foram levados a julgamento por algo que não tiveram escolha. Enquanto caminhavam em direção ao castelo, passaram por toda a feira, e entre vaias e arremessos de verduras, puderam ver um rosto familiar. Uma jovem levanta seu capuz fazendo questão de ser vista por todo o grupo e com um piscar de olho, tenta dizer algo do tipo : "Confiem em mim".